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Pesquisa realizada na USP indica que o SGLT2i pode ser usado como adjuvante em tratamentos oncológicos

Estudo conduzido por pesquisadores do Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP) e da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) e publicado na BMC Cancer, parte da Springer Nature, mostra que inibidores do cotransportador sódio-glicose 2 (SGLT2i) — amplamente utilizados no controle do diabetes — podem aumentar a sobrevida e reduzir hospitalizações em pacientes com câncer gastrointestinal tratados com quimioterapia e/ou radioterapia.

A análise de dados de mundo real de mais de 9 mil pacientes mostrou que o uso de SGLT2i foi associado a:

  • Maior taxa de sobrevida em 5 anos tanto em homens (HR 0.568; 95% CI 0.534–0.605) como mulheres (HR 0.561; 95% CI 0.513–0.614);
  • Menor risco de hospitalização;
  • Segurança do uso em diferentes tipos de câncer gastrointestinal.

De acordo com Lucas Evaristo Ferreira Flausino, estudante da FMUSP e autor principal do artigo, “Os dados reforçam o potencial de reposicionamento dos SGLT2i como adjuvantes em tratamentos oncológicos — uma abordagem promissora, segura e de baixo custo, que agora precisa ser validada em ensaios clínicos.”

Também colaboraram para o artigo o pesquisador Alexis Germán Murillo Carrasco (ICESP/FMUSP), a pesquisadora Tatiane Katsue Furuya (ICESP/FMUSP), o Prof. Wen-Jan Tuan (Penn State College of Medicine) e o Prof. Roger Chammas (ICESP/FMUSP).

Leia o artigo completo na BMC Cancer.

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